página um
Na minha vida, sempre gostei de duas coisas: escrever e virar páginas. Foi quando entrei na faculdade que esqueci o prazer que me davam coisas tão triviais. O curso? Jornalismo. Por alguma ironia do destino.
Desde os 7 anos mantenho diários incompletos. Aos 14, comecei a escrever em folhas soltas, pedaços de papel e guardanapos. Pouco depois, descobri os blogs. É bem verdade que isso de jogar palavras no papel nunca foi algo constante. Era de momento: eu escrevia para extravasar, para gritar, pra me livrar das coisas que me faziam triste e eternizar as que me davam alegria. Em suma: eu transcrevia meus exageros, minhas paixões, meu desespero. Escrevia, lia e virava páginas com muita freqüencia.
Quer saber? Esse negócio de crescer é que atrapalha tudo. Não se manda uma menina de 17 anos virar adulta da noite para o dia sem perder algo. Em mim, o que se perdeu foi a inspiração. Quando me dei conta, já não lia mais livros, já não criava histórias e já não sabia mais escrever por prazer de escrever. Me acomodei de tanto viver na rotina e acabei descobrindo que estava me envenenando devagar.
Vale a pena então usar o último recuso que me resta. Talvez isso não me traga de volta a inspiração de viver que eu tinha antes. Mas vai me trazer a vontade de tentar. Daqui pra frente, a história é outra e só as coisas boas ficam. O resto, picotei e mandei para o lixo.
Virei a página da minha vida.
Desde os 7 anos mantenho diários incompletos. Aos 14, comecei a escrever em folhas soltas, pedaços de papel e guardanapos. Pouco depois, descobri os blogs. É bem verdade que isso de jogar palavras no papel nunca foi algo constante. Era de momento: eu escrevia para extravasar, para gritar, pra me livrar das coisas que me faziam triste e eternizar as que me davam alegria. Em suma: eu transcrevia meus exageros, minhas paixões, meu desespero. Escrevia, lia e virava páginas com muita freqüencia.
Quer saber? Esse negócio de crescer é que atrapalha tudo. Não se manda uma menina de 17 anos virar adulta da noite para o dia sem perder algo. Em mim, o que se perdeu foi a inspiração. Quando me dei conta, já não lia mais livros, já não criava histórias e já não sabia mais escrever por prazer de escrever. Me acomodei de tanto viver na rotina e acabei descobrindo que estava me envenenando devagar.
Vale a pena então usar o último recuso que me resta. Talvez isso não me traga de volta a inspiração de viver que eu tinha antes. Mas vai me trazer a vontade de tentar. Daqui pra frente, a história é outra e só as coisas boas ficam. O resto, picotei e mandei para o lixo.
Virei a página da minha vida.
0 Comments:
Post a Comment
<< Home